A 23ª edição do Prêmio Fritz Müller — principal reconhecimento ambiental de Santa Catarina — aconteceu no dia 29 de novembro na sede da FIESC em Florianópolis (SC), e a Schulz Compressores participou do evento como uma das empresas premiadas.
O projeto Avaliação de Ciclo de Vida de Produtos venceu na categoria “Conservação de Insumos de Produção (Energia)”.
A Schulz Compressores desenvolveu e implantou o projeto na sua fábrica, localizada em Joinville (SC), com a finalidade de avaliar os impactos ambientais dos novos produtos. A solução considera duas categorias: tonelada de CO2 e demanda energética consumida.
Criada a partir do estudo de metodologias de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), a ferramenta compara os impactos ambientais entre versões novas e anteriores dos produtos da marca.
Desde a implantação do projeto, em 2018, a Schulz Compressores estima, em todo o ciclo de vida dos produtos fabricados no período, os seguintes números:
★ Redução de 4.147 toneladas de CO2,
★ Diminuição de 56.660 MWh.
A redução do consumo de energia nas etapas do ciclo de vida de uso e manutenção dos produtos entrega ganhos ambientais para a sociedade, vantagens econômicas para a organização e ainda melhora os resultados financeiros dos clientes.
O estudo de Avaliação de Ciclo de Vida mostrou que o maior impacto ambiental dos produtos Schulz está em seu período de uso; afinal, são equipamentos de longa vida útil.
Por isso, a empresa tem se dedicado para desenvolver produtos que demandem um menor consumo de energia durante o seu uso; em comparação com as versões similares.
A Schulz Compressores fortalece, por meio desse projeto, o seu posicionamento como uma empresa que sempre inova para aperfeiçoar seus produtos. Isso inclui o desenvolvimento de lançamentos baseados em produtos atuais, a fim de reduzir o consumo de insumos, energia e óleo em sua fabricação.
O Prêmio Fritz Müller é realizado pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA). Tem como propósito reconhecer e premiar empresas do estado que desenvolvem projetos focados na preservação do meio ambiente. Na edição de 2022, o prêmio recebeu a inscrição de 88 projetos e ações.
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Embalada pela propagação de equipamentos pneumáticos na indústria e pela confiança na conquista de mercado com a inovação de produtos, a fabricante de compressores de ar Schulz, de Joinville (SC), está investindo R$ 150 milhões para ampliar sua capacidade produtiva nos próximos três anos. Esse processo já se iniciou e, para começar o projeto, só nos últimos três meses de 2017 a empresa contratou, então, 450 funcionários, com mais de 145 pessoas chegando neste ano até agora.
O objetivo da companhia é, já em 2019, elevar sua capacidade produtiva em quase um quarto, das 120 mil toneladas anuais de 2017. Ainda sem perspectiva exata de quanto suas instalações cresceriam, principalmente porque a capacidade dependerá do mix de produtos fabricados, nos próximos cinco anos a expectativa é de elevar a receita líquida em 12% a 15%, em média, por exercício.
Nos nove primeiros meses de 2017, último balanço divulgado, a Schulz apresentou receita líquida de R$ 500,6 milhões, ou seja, um ritmo anual de R$ 668 milhões. Se crescer do jeito que pretende, ultrapassará R$ 1 bilhão no início da próxima década. A empresa vende compressores, ferramentas pneumáticas, secadores, aspiradores, entre outros.
“Nosso sistema de distribuição é muito forte e capilarizado, garantindo uma taxa de aumento da receita desse tamanho”, explica Ovandi Rosenstock, cofundador e atual presidente-executivo da companhia. Além disso, é sócio da empresa, de capital aberto e negociada na B3, com 17,9% das ações ordinárias e 6,8% das preferenciais. “Isso, inclusive, nos ajudou na crise. Nenhuma distribuidora garante mais que 13% do faturamento”, acrescenta.
A maior capacidade instalada permitirá à Schulz dar um salto estrutural. Nesse sentido, entre 2014 e 2017, o crescimento médio da receita ficou entre 5% e 10% ano a ano. Outro motivo para Rosenstock confiar nas projeções é a área de inovação. A fabricante de compressores investe cerca de 2,5% do faturamento ao ano em pesquisa e desenvolvimento e tem um laboratório há 20 anos para criar produtos.
Apenas em um novo compressor, chamado Audaz, foram gastos quase R$ 8 milhões, investimento que, a catarinense aposta, se pagará em cerca de quatro anos. Quando se consolidar no mercado — e já pretende terminar 2018 com 60% a 65% do mercado latino-americano —, o ganho potencial de receita, sobre o que é contabilizado atualmente, pode ser de 7% a 10%.
Apesar de apresentar baixa liquidez em bolsa — justificada, segundo o executivo, pelo fato de a maior parte das ações estar em grandes carteiras de bancos como o Bradesco —, a Schulz tem se beneficiado, também no mercado de capitais, da sua resistência à recessão econômica. Nos últimos 12 meses, a valorização dos papéis sem direito a voto, que são os mais negociados, foi de 41%. Só em 2018, o ativo subiu 12%, para R$ 7,73, próximo às máximas em quase quatro anos. Seu valor de mercado bateu os R$ 493 milhões.
“Temos hoje cerca de 65% do mercado brasileiro de compressores”, conta Rosenstock. “A maior presença é na região Sudeste, com cerca de 40%. Somente no Brasil, nossos distribuidores chegam a 7.000, com mais 500 na rede da América Latina.”
O mercado externo atende por quase 35% da receita, sendo 40% das exportações vendidas nos Estados Unidos. Conforme afirma o executivo, a rentabilidade das vendas por aqui e lá fora são semelhantes.
No balanço, a recuperação aparece na própria receita de R$ 500,6 milhões dos nove meses de 2017, alta de 13,3% na comparação anual. O lucro operacional, por fim, cresceu 29,7%, para R$ 44,1 milhões.
Matéria original: Valor Econômico, publicada em 06/03/18, por Renato Rostás
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A Schulz finalizou o projeto de fabricação de três compressores rotativos de parafuso especiais encomendados pela Petrobras.
O negócio nasceu de um processo licitatório que a Schulz ganhou no final de 2017. A conquista prova a excelência da empresa em desenvolver e fabricar produtos especiais para o segmento de oil & gas.
Diferenciado e único no Brasil, o projeto se destaca porque permite instalar os produtos em área classificada — local com atmosfera explosiva — utilizando inversor de frequência no acionamento dos compressores.
A Schulz cumpriu seu compromisso no fornecimento dos compressores rigorosamente dentro do prazo acordado. Em seguida, os equipamentos fabricados passaram pela inspeção da equipe de auditores da Petrobras e, então, receberam aprovação para entrega.
“Parabenizo toda a equipe pelo profissionalismo e dedicação dados a esse projeto e que nos habilitam a futuros desafios com o cliente Petrobras”, reconheceu Denis Soncini, diretor de operações da Schulz Compressores.
Com 55 anos de experiência, completados recentemente, a empresa se fortalece no mercado. Afinal, por meio desse projeto, confirma sua capacidade e know-how no desenvolvimento e fabricação de compressores de ar especiais para aplicações que exigem elevado rigor técnico.
Caso a sua empresa necessite de um projeto exclusivo, entre em contato com a Schulz.
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